Sem categoria

Diástase abdominal: mitos e verdades que você precisa conhecer

Diástase abdominal é um termo que vem ganhando cada vez mais atenção, especialmente entre mulheres pós-parto e praticantes de atividades físicas. 

Publicidade

Este fenômeno, caracterizado pela separação dos músculos do abdômen, pode afetar não apenas a estética corporal, mas também a saúde e o bem-estar geral. 

Contudo, apesar da sua crescente visibilidade, existem inúmeros mitos e mal-entendidos circulando sobre o que realmente significa ter diástase, como preveni-la e quais são os tratamentos eficazes. 

Assim sendo, para ajudar você a entender mais sobre a diástase abdominal, nós preparamos o artigo de hoje sobre o assunto. Quer saber mais? Então acompanhe agora mesmo!

Publicidade

Mitos e verdades sobre a diástase abdominal que você precisa conhecer

A diástase abdominal só acontece para quem engravida

MITO. É um equívoco comum pensar que a diástase abdominal é uma condição exclusiva de mulheres que passaram pelo processo de gestação. 

Enquanto é verdade que o fenômeno tem uma prevalência significativa em gestantes, devido ao estiramento progressivo do abdômen que exerce pressão sobre a estrutura muscular, essa não é a única via pela qual a diástase pode se manifestar.

A diástase, de fato, resulta de qualquer tensão ou estiramento excessivo do abdômen, que pode advir de variadas circunstâncias, não limitadas à gravidez. 

Esse estiramento pode ocorrer em situações como o rápido ganho de peso, a realização de atividades físicas com técnica inadequada ou exercícios que sobrecarregam a parede abdominal, entre outros fatores. 

Portanto, a condição também pode ser observada em mulheres que nunca engravidaram e em homens. E, embora mais raro, em bebês, como consequência de um desenvolvimento muscular abdominal incompleto.

Diástase abdominal Fonte: Canva Pro

Determinados esforços podem afastar os músculos abdominais

VERDADE. De fato, o levantamento de peso de maneira inadequada está entre os fatores de risco significativos para o desenvolvimento da diástase abdominal

Publicidade

Tal atividade, quando realizada sem a técnica correta ou com sobrecarga excessiva, pode impor uma tensão considerável sobre a parede abdominal, culminando na separação dos músculos que compõem esta região.

É crucial reconhecer que, além da coluna vertebral, os músculos abdominais desempenham um papel essencial na manutenção da postura e na estabilização do corpo durante o levantamento de cargas.

Durante o ato de levantar um peso, seja no ambiente da academia, seja em atividades cotidianas ou no contexto profissional, o abdômen atua ativamente, contraindo-se para proteger a coluna de potenciais lesões. 

Esta contração não só auxilia na estabilização do tronco, mas também distribui de maneira mais equilibrada a carga de trabalho entre diferentes grupos musculares. 

No entanto, quando o peso é excessivo ou a mecânica do movimento está incorreta, a pressão sobre a linha alba — o tecido conjuntivo que une os músculos abdominais na linha média — aumenta dramaticamente. 

Isso pode levar ao estiramento ou mesmo à ruptura deste tecido, resultando no afastamento dos músculos abdominais, caracterizando a diástase.

Grávidas que não fazem exercícios não possuem diástase 

MITO.  A gravidez é um período repleto de transformações, que exige um equilíbrio cuidadoso entre o repouso e a atividade física. 

Contrário ao mito de que a gestação implica uma pausa obrigatória em todos os tipos de exercícios, a atividade física, na verdade, pode ser extremamente benéfica tanto para a saúde da mãe quanto para o desenvolvimento do bebê. 

A prática de exercícios durante este período especial deve ser, porém, adaptada às necessidades e às condições de saúde específicas da gestante, garantindo segurança e conforto para ambas as partes.

A relação entre a diástase abdominal e a atividade física durante a gravidez é complexa. 

Embora seja verdade que a diástase é mais frequente em mulheres que vivenciam um aumento significativo da pressão abdominal — como ocorre durante a gravidez —, a inatividade física pode, paradoxalmente, também contribuir para o desenvolvimento dessa condição. 

Publicidade

De fato, mulheres que não praticam exercícios regularmente antes ou durante a gestação podem ter uma menor força muscular abdominal, o que, por sua vez, pode predispor a uma maior susceptibilidade à diástase.

Diástase abdominal
Diástase abdominal Fonte: Canva Pro

Exercícios corrigem o afastamento dos músculos

MITO. É fundamental compreender que nem todos os exercícios têm o mesmo impacto sobre a diástase abdominal. 

De fato, algumas práticas específicas de exercício são notavelmente benéficas na recuperação e no fortalecimento da região abdominal afetada por essa condição. 

Exercícios cuidadosamente selecionados, que focam no fortalecimento do músculo transverso do abdômen, podem oferecer um suporte inestimável na reabilitação da diástase, ao proporcionar uma sustentação mais eficaz para o tronco e estabilizar a região central do corpo.

O músculo transverso do abdômen, sendo a camada mais profunda dos músculos abdominais, desempenha um papel crucial na manutenção da integridade e da funcionalidade da parede abdominal. 

Exercícios que estimulam a ativação consciente e o fortalecimento dessa musculatura podem ajudar a aproximar os músculos separados. Bem como a fortalecer a linha alba, mitigando os efeitos da diástase.

A diástase não passa de um problema estético

MITO. Embora a diástase abdominal possa não ser classificada como um problema médico grave na maioria dos casos, minimizar sua importância para a saúde e o bem-estar geral seria um equívoco. 

Muito além de uma questão puramente estética, a diástase tem implicações significativas para a funcionalidade corporal e a qualidade de vida. 

A percepção de sua gravidade se amplia quando consideramos o papel central que os músculos abdominais desempenham na estabilidade e na biomecânica do corpo.

A diástase afeta a força e a integridade do core. Um termo que se refere ao conjunto de músculos que envolvem toda a região abdominal e lombar, essenciais para a sustentação e o movimento do corpo. 

Esta condição pode comprometer a estabilidade do tronco. Influenciando diretamente a postura e aumentando o risco de dores nas costas devido à alteração da distribuição de cargas e tensões pelo corpo. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *